Porque será, que o rio Minho do lado Galego consegue anualmente criar campeões de Remo, regionais, nacionais, mundiais, e até Olimpicos e a sua autarquia entregar medalhas de mérito desportivo aos seus treinadores, atletas e dirigentes em recompensa pelo apoio que a autarquia lhe deu e se traduziram em êxitos desportivos.
E nós... nós é aquilo que toda a gente sabe, mas ninguém diz nada... passividade... conformismo por termos uma vereação da cultura e desporto sem estratégia para contrariar esta realidade .
Será que é, vergonha passar a ponte para o outro lado, e perguntar:
... o que é que vocês fazem para terem estes êxitos.
O primeiro argumento que lhe vão dar, é...virem-se para o rio Minho e comecem a promover nas diversas escolas e nos diferentes escalões etários o baptismo da modalidade, senão reparem, 99% dos potencias remadores em Valença nunca tiveram contacto com o Remo.
Agora é assim, se a sociedade civil e as associações da modalidade não estão a funcionar com a dinâmica que seria desejável, então è da obrigação da autarquia organizar, dinamizar e promover esta modalidade para levar a "marca Valença" aos quatro cantos do mundo.
Não se pode dizer, como em outras modalidades, que não temos infra-estruturas adequadas ao desenvolvimento do Remo, talvez nos falte o mais importante, a componente humana a interagir no seu todo.
terça-feira, 4 de setembro de 2007
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2 comentários:
Ok, ok!... Estou quase de acordo, mas há que pensar na organização social que existe a um lado e outro do rio Minho. As famílias são diferentes, a organização do trabalho, o funcionamento do ensino, a prespectiva sobre a prática de um desporto. Aqui os pais apoiam as crianças e jovens mas ao mesmo tempo incutem o espirito de que "se não vais ser um Figo, um Nelson Evora ou uma Vanessa Fernandes então não vale a pena". Se não se ganha desmotiva-se, quando afinal de entre 100 ou 200 ou se calhar 500, apenas 1 será bem sucedido, os demais terão crescido mais sãos e em diferentes diemensões da personalidade mas não serão campeões no desporto. Quantos clubes e associações não desaparecem por falta de praticantes? Valença não cresceu em direcção ao Rio Minho, cresceu em direcção a Arão e ao monte do Faro. Aí concordo que estamos mal pois esse afastamento facilita que se possa criar na envolvente da margem do Minho estruturas e espaços convidativos.Parques de actividades interactivos (veja-se como exemplo aquaparque de Cerveira); uma praia fluvial digna desse nome.
Quem fez o titulo foi com a fasquia muito alta, mas pelo menos termos uma participação regional ou nacional seria talvez o minimo que se pode exigir a um concelho que está práticamente em cima dum rio
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