domingo, 6 de julho de 2008

Infelicidade ou incompetência ! ...

Eventos à Valenciana ... repetem-se, ano após ano, com a triste sina de regredirem e não evoluírem como seria o óbvio!...
Mercado das Tradições, tem conceito, mas ...falta-lhe interacção entre a autarquia e as freguesias, senão vejamos, perguntem quantas freguesias não se fizeram representar, ou, será que essas não tem tradições !... penso, que seria obrigatório e não facultativo, ou então, resolveram fazer "birra" por...
Valença Medieval, foram quatro dias frustrantes para os actores que estão habituados a dar espectáculos a multidões em concelhos que tem uma amostra de Muralha, e nós...temos um Ferrari, mas não tem havido ninguém com capacidade para o pilotar.
Expominho, na próxima edição do jornal Valenciano, vão dizer que se repetiu a tradição de evento fracassado, ou, então que superou as expectativas !... perceberam...
Quem foi á Expominho, e andava deprimido, saiu de lá medicado com um reportório artístico, pouco festivo e demasiado erudito, nessas circunstâncias.
Todos estes eventos tem um denominador comum, que é a falta de COMUNICAÇÃO, com uma planificação de meios adequada para atingir os fins.
Reparem, quinze dias antes da festa do alvarinho e do fumeiro em Melgaço havia publicidade em tudo onde desse para pendurar uma bandeira, e foi assim que deixou de ser uma festa local e se tornou um fenómeno de massas.
Por que razão, na via rápida se publicita os eventos das outras localidades (ou é só proibido para os nossos eventos) e nós não aproveitamos a localização estratégica que temos.
Passei na A3 em Ponte de Lima e está bem vizivel um placar publicitário a anunciar o festival de jardins, e nós, sem comentários ...
Sr.Presidente, o dinheiro das contribuintes é gasto e não investido, visto que, não tem retorno rigorosamente nenhum, se não é capaz de inverter estes consecutivos desaires nos eventos, olhe, faça aquilo que a sua consciência lhe mandar.

13 comentários:

Anónimo disse...

Palavras para quê. Está tudo dito, mais um fracasso de Organização, e gastaram eles cerca de 100.000 panfletos em publicidade. Não os vi.

Anónimo disse...

Uma festa que custou cerca de 250.000 euros e que proveito tirou a terra? Mais valia distribuirem a verba pelas colectividades, pois elas é dignificaram o evento.

Anónimo disse...

A equipa que consecutivamente insiste em organizar eventos falhados se fosse como no futebol, por logica já tinha que estar na quarta divisão, no minimo.

Anónimo disse...

A Expominho este ano tem que ficar eternamente grata ás juntas de freguesia e instituições, porque, se não fossem elas, a ocupar o vazio de conteúdo dessa feirita, o desaire seria muito maior.
Ainda bem que a Expominho foi mal divulgada porque se viessem muitas pessoas, pergunto eu, o que vinham ver de interessamte que não tenham nos seus municípios.
O espaço das tasquinhas estáva fixe...mas quando poderiam funcionar, que era a partir da meia-noite, nessa hora fechava a feira, e tascar ficava para a proxima oportunidade, e quem investiu e colaborou ficou desiludido.

Anónimo disse...

Olá a todos!
Vamos por pontos: Fim-de-semana Mediaval, um fracasso, no sábado como era de esperar teve uma assistência rasoável graças aos valencianos, no que diz respeito aos outros dias, era só figurantes e barracas vazias o que demonstra que qualquer coisa falhou e mais uma fez foi a publicidade. Neste ponto só mais um reparo, nós temos fim-de-semana ÓBIDOS tem a SEMANA mediaval e como não podia faltar a RTP está lá, ou seja todo o país...
Expo-Minho: Divulgação nula, o Martinho da Vila esteve bem mas com uma assistência que envergonha não só quem organizou mas também os valencianos, por amor a Deus um evento destes não é para trazer quinhentas ou mil pessoas tem que ser para milhares, sejam ousados, mas pelo espaço reservado aos concertos viu-se logo de que estavam à espera dos amigos e poucos mais. Fica aqui uma palavra de apreço a quem se fez representar na Expo visto que os organizadores não conseguiram VENDER os lugares a empresas de fora optando como era de esperar pelas freguesias de Valença... Eu sou uma pessoa atenta e reparei que no DOMINGO NÃO HOUVE CONCERTINAS como estava no programa mas mesmo assim cobraram bilhetes até às 22h50m altura em que entrei, foram tocar para outro lado...
Sai P´ra Rua: Bem aproveitado pode ser um bom evento fico à espera pois dou sempre o benefício da dúvida...

Continuámos em últimos e por ai devemos ficar, é pena pois temos tudo para elevar o nome desta Vila e para ser um ícon como Óbidos... Falta-nos um líder... Estamos entregues...

Anónimo disse...

É bem feita, para todos os mamões que colocaram os abutres no poleiro. Enquanto este executivo camarário e os executivos anexos a estes eventos, lá estiverem, nunca valença vai sair de dentro das "muralhas caídas". Esses "executivos" de palmo e meio, deveriam de ter um "danoninho" de integridade e fingirem que vão cag.... e fugir para longe.
Vem aí Agosto!!! E? Temos a feira semanal e a quinzenal em cerdal. E bem bom!!! Querem festa??!! Vão para TUY, que é o que certos "executivos" fazem ao fim de semana á noite.
MAS QUE MERDA ANDAM ESTES GAJOS A FAZER!!!!??? (desculpem-me a expressão). Ja era hora de haver novas mentes, novas ideias, novs actos. Se o Marcelo Caetano caiu, porque não atirar esses passarocos ao chão. Ms os Valencianos são assim. O sr. este, o sr. aquele.... Na UEVM, estava mal e o mal continua. Na camara veremos nas proximas eleições, mas por este andar fica a escumalha que ja lá está. Com tanto masoquismo, de não gostar e colocar-los lá na mesma, Valença parece uma sex-shop com dirigentes sado-masoquistas. já agora, não há ninguem que lhes mostre este blogue?? Este blogue é o descontentamento de Valencianos que não querem tachos nem idolatram certos individuos que com a 4ª classe estam no poder. PARA A RUA JÁ. TODOS

Anónimo disse...

A oposição em Valença é a maior vergonha da democracia, e, quando houver eleições o que será que vão dizer?... que acabaram de chegar para tomar conta do taxo...enfim.
Quem cala consente, são todos iguais.

Anónimo disse...

“Cultura sem rumo”


No mês do seu terceiro aniversário, a Biblioteca Municipal, contrariamente às suas
valências, mais parece um “centro de dia” e/ou “ocupação de tempos livres”.
Quando entro, logo deparo, na recepção, com uma espécie de bar com “bufet” que tem de tudo (copos, comida, tertúlia, etc.), menos um espaço organizado e personalizado de atendimento ao público no qual passo despercebido, sendo “obrigado” a recorrer à minha paciência e/ou insistência até que um dos funcionários se digne, penosamente e por especial “favor”, em deixar, momentaneamente, a sua participação na tertúlia para me
atender.
Na nova concepção destes espaços as opiniões dividem-se, no entanto, no meu ponto de
vista tenho preferência pela qualidade em detrimento da quantidade, passo a explicar:
Podem transformar estes espaços em pontos de encontro via Msn Messenger, Hi5, ringues virtuais de "Wrestling", “Youtub’s”, etc. Chegando ao cumulo de “avozinhas” levar o lanche aos “netinhos” para estes não perderem a vez nas suas brincadeiras. Mas, com isso, não me tirem a tranquilidade silêncio) e a “ferramenta” para trabalhar (computadores ocupados, fora de controlo, com brincadeiras que em nada contribuem para o enriquecimento pessoal), sem falar do período em que estes (computadores) se encontram fora de serviço.
Analisando o Organigrama verifiquei a existência de um Técnico de Informática, daí a minha perplexidade em constatar que, constantemente, me deparo com avarias.
Em tempos (logo após a sua inauguração) este espaço servia de ponto de referência, nacional e quiçá internacional (vizinha Galiza), como modelo a seguir por outras Bibliotecas. No entanto e sobretudo, desde o início do ano tem entrado em decadência e numa anarquia total e galopante fazendo querer parecer um espaço entregue à sua sorte e sem rumo.
Aquando da inauguração tive o conhecimento e constatei “in situ” da existência de um Fundo Bibliográfico pertencente à extinta Assembleia Valenciana, herdada pela Autarquia.
Hoje interrogo-me sobre o paradeiro de dito Fundo. Custa-me entender que o Sr. Presidente, o Sr. Vereador da Cultura, o (a) Bibliotecário (a) e o Sr. Arquivista não tenham a noção do valor que tal fundo representa. Pergunto às personalidades atrás
referenciadas sobre o que tem sido feito em benefício do Fundo em questão. O Sr. Presidente, de apelido Serra, não admira que corte nas despesas, não sendo ele economista que desenvolve, nos sucessivos, mas não perpétuos mandatos (tal como Salazar pode cair, um dia destes, da cadeira), uma política de austeridade, fazendo lembrar o período de vigência do “Estado Novo” (autocrata, totalitário e desfasado da realidade). Mas não se esqueça que o seu (des) conhecimento lhe adveio dos livros, daí a sua importância. O Sr. Vereador da Cultura, de apelido Covas, não me surpreende o seu défice cultural, em virtude das suas origens e prioridades (ambições na União Empresarial) comerciais e/ou pessoais, chegando ao ponto da contradição sobre a contrafacção das suas, se as tem,
próprias ideias. O (A) Bibliotecário (a), (em part time), deixa muito a desejar sobre a gestão da Biblioteca. Não duvidando das suas capacidades profissionais ponho, sim, em
causa a sua vocação para um cargo de Direcção. Veja-se ao ponto a que chegou o funcionamento da sua/nossa Biblioteca
deixando-a “cair” em decadência visível no aprumo, limpeza e falta de zelo por parte de alguns dos seus colaboradores contribuindo, de uma forma consentida, para a
desorganização e desleixo, transformando este espaço em tudo menos apelativo, sobretudo,
no que se refere aos hábitos de leitura cada vez menos cultivado pelos jovens. Num “esforço” de compreensão chego à conclusão que ele (a) sacrifica a qualidade dos serviços em detrimento da quantidade dos utentes que, diariamente, recorre ao dito espaço. Pondo em dúvida os meus conhecimentos (Bibliotecas – Centros de participação com espaços diferenciados e idealizados) confrontados com os novos paradigmas defendidos por este (a) profissional relativamente às valências idealizadas, por si, para o citado espaço cultural. Invade-me uma enorme nostalgia, tristeza e indignação, saber que o Sr.
Arquivista de apelido Estanqueiro, seguramente, conhecedor do valor e da importância do Fundo Bibliográfico da Assembleia Valenciana, continue a gastar as suas energias em “guerrilhas políticas patéticas”, desfasadas, na pessoa, no tempo e no espaço, o que lhe valeu o cognome do “bobo da corte laranja”, entre as suas hostes, em detrimento dos seus,
valiosos, conhecimentos relativamente ao principal suporte documental, o livro, não alertando os responsáveis da Autarquia para a necessidade da preservação tendo em vista dar a conhecer o enorme valor que este Fundo pode vir a representar, sobretudo, para os
Valencianos.
Estou certo que a totalidade das Bibliotecas nacionais e internacionais desejariam, com
orgulho, possuir no seu espólio tão valioso “artefacto” cultural.
Posto tudo isto e parafraseando Pilatos: as vossas mãos, por muito que as lavem, nesta matéria, continuarão sempre sujas.
Aos políticos e profissionais da Autarquia, visados, digo: sejam, sérios dignos dos vossos compromissos assumidos e honrem a frase: “Livro semente de imaginação, asas de liberdade...”


O Censura

Anónimo disse...

Este blog está a perder força.
Nota-se bem que é feito por comerciantes, visto que a dinâmica que caracteriza este blog está a desaparecer, e a meu ver deve-se à aproximação do mês de Agosto...
O verdadeiro Amigo de Valença tem que estar sempre disponível para que não caia no esquecimento de quem visita este blog e constata que está parado já algum tempo... Mas foi sempre assim, vejamos a oposição que poderia fazer algo e não faz ou não existe, no que respeita a UEVM fez-se tanto barulho tanta campanha e como alguns crápulas diziam ìam ficar pelo caminho e ficaram...
Fica aqui um pensamento que se adapta bem a este blog e a todos que tentam fazer algo diferente:
"A caravana passa e os cães ladram"

Não sou do contra estou apenas a tentar-vos acordar...

Acordem...

Anónimo disse...

Ao ilustre "censura"...
Antes de mais é meu dever saudá-lo, não só pela sua eloquente prosápia, mas sobretudo pela forma preocupada e acalorada como aborda os assuntos vertidos neste espaço de debate, como soi dizer-se, nomeadamente - e no que a mim diz respeito- em relação ao valioso e único espólio da extinta Assembleia Valenciana.
Com razão se questiona sobre o "paradeiro" desses quase 5000 volumes de edições únicas, agora da responsabilidade da autarquia, visto o seu catálogo (que existe, pois integra o inventário anexo à escritura de doação) ainda não se encontrar acessível ao público. E este facto verifica-se devido ao longo e laborioso processo de restauro a que alguns desses volumes tiveram - e ainda têm - que ser sujeitos. Visto que a autqruia apenas dispõe de uma técnica de restauro, a exercer funções diversas no arquivo municipal, como bem saberá, e dado que o espólio bibliográfico em causa não integra as competências do arquivista (esse é responsável pelo espólio arquivístico como, seguramente, também saberá), mais não posso esclarecer, pois estaria a intrometer-me nas competências de outros colegas. Contudo, posso referir o seguinte: qualquer das pessoas por si referenciadas têm perfeita consciência do real valor, histórico e patrimonial, do referido espólio, agora em depósito na Biblioteca Municipal, em condições ambientais invejáveis.
Mais posso acrescentar, em jeito de curiosidade, que a extinta Assembleia Valenciana também dispunha de um valioso espólio arquivístico, esse sob a custódia do arquivo municipal e cujo catálogo se encontra à sua disposição, e à de todos os valencianos, e não só,que assim o desejarem.
Não termino sem o felicitar, novamente, pela forma aguerrida como "espicaça" os espíritos da nossa terra.

Rafael Estanqueiro

Anónimo disse...

Por este andar ainda vai apodrecer tudo.

Miranda

Anónimo disse...

Ao distinto Rafael Estanqueiro (Arquivista... do Município de Valença).
Como frequentador atento e conhecedor deste espaço de “eloquente prosápia”, não poderia
deixar de comentar as palavras do cidadão Rafael Estanqueiro e relativamente ao espólio
da extinta Assembleia Valenciana esclarecer, os possíveis interessados, que só uma ínfima
parte, como é do conhecimento público (como tive o “prazer” de constatar em visitas
guiadas), se encontra em condições não invejáveis mas sim algo estáveis contrariamente ao
que o senhor afirma faltando, desta forma, à verdade. O cidadão Rafael Estanqueiro que,
até, é arquivista do Município de Valença é ciente (não fosse este cidadão Pós-graduado
em Ciências Documentais, pela distinta Faculdade de Letras da Universidade do Porto,
senão corrija-me) dos efeitos nefastos, quase sempre irreversíveis, que um mau ambiente
(temperatura e humidade relativa inadequada, falta de limpeza e/ou higienização,
incorrecto acondicionamento, etc.) a que os documentos em suporte de papel estão sujeitos.
Seguramente, e embora diga que “o espólio bibliográfico” em questão não são da sua
competência (responsabilidade), que de certa forma concordo, no entanto sou da opinião
que a nossa competência vai até onde a nossa cultura de responsabilidade (consciência)
nos leva, penso que me fiz entender.
O cidadão Rafael Estanqueiro, como profissional da Autarquia, deveria ser conhecedor e é
conhecedor da existência de candidaturas que contemplam apoio técnico e financeiro para a
recuperação de espólios desta natureza. São candidaturas públicas a que o Arquivo de
Ponte de Lima, a Biblioteca Nacional, o Arquivo Nacional (Torre do Tombo), etc, se
candidataram e se encontram no final ou na fase final do “longo e laborioso processo de
restauro” que referiu.
Para bem de dito espólio, ultrapasse as suas competências “Estanques” e “espicace”, por
ordem de “importância”, os mais directos responsáveis, alguns dos quais estão a dar os
primeiros passos intermitentes sem rumo, fruto de eventos com efeito efémero.
Antes de determinar enalteço a sua coragem de se retractar, embora de forma dúbia, no que
se refere ao espólio bibliográfico em questão.
Agradeço a forma distinta como se dirigiu à minha pessoa e não duvide que em termos
profissionais o meu sentimento é reciproco.

O Censura

Anónimo disse...

Nesta época, em que felizmente existe liberdade de expressão, só os cobardes se escondem atras de pseudónimos.
Juan Cruz