O principal pilar da nossa Democracia, de facto, deveria ser a educação para todos os Portugueses sem excepção, mas na realidade, o Ministério da Educação direcciona o seu programa educacional para a maioria, descriminando a minoria.
Tudo se traduz em números no presente, com consequências na nossa sociedade no futuro, sem
precedentes em nenhuma democracia ocidental... só o tempo me poderá dar a razão.
No universo escolar Nacional, estão identificados 10% de alunos com problemas de aprendizagem graves, desde dislexia a problemas cognitivos de diversas indoles, o que significa, que deveriam ter um acompanhamento personalizado conforme o tipo de disfunção de cada um, para isso, é que o Ministério da Educação formou professores do Ensino Especial, com metodologia pedagógica para contribuir que esses alunos não comecem a ser marginalizados escolares, e no futuro, com o contributo do Ministério da Educação, serem marginais na
sociedade em todos os sentidos.
Este pseudo economicismo, origina uma falta de qualidade no ensino, que todos ficam prejudicados, senão vejamos, como è que, um professor consegue numa turma coordenar dois ritmos de aprendizagem totalmente diferentes?... Solução, na maioria dos casos, opta pelo ritmo da maioria, e a consequência aparece no 2.ºciclo com alunos que perderam a auto-estima por completo e a Escola é o primeiro presidio , que o Ministério da Educação lhe proporciona, porque, vai obrigá-los a andar na Escola anos consecutivos, sem lhe dar a atenção a que eles tinham direito.
O reflexo deste conjunto de circunstancias, está no Agrupamento Escolar Muralhas do Minho.
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3 comentários:
O reflexo desta politica educativa, verificou-se á duas semanas, com alunos surpreendidos em actividades de alguém que está a tentar especializar-se em duas areas, totalmente incompativeis, uma com a outra.
Por acaso ainda se lembram que na constituição da República está lá escrito que a educação é um direito inaleanável de todos e de forma gratuita?
Mas, será na nossa constiuição ou nalgum compêndio de anedotas?
É que, infelizmente, a realidade nua e crua nada tem a ver com o que este governo rosa tenta passar para o povo português.
Com uma política de ensino verdadeiramente economicista o poder estrangula o sistema educativo, na sua variante do apoio aos alunos com dificuldades de aprendizagem, inserindo-os de forma natural nas turmas , de forma a que os respectivos professores titulares da turma resolvam o problema.
Por outra palavras: quantos menos professores a trabalhar , menos vencimentos se pagam, mais o M.E. poupa.
Parafraseando uma letra de canção com alguns anitos " e assim vai Portugal, uns vão bem e outros mal".
P:S. conhecem o caso da menina invisual que frequenta a escola de Fontoura e que lhe continua a ser negado um profesor especializado para apoio durante a componente lectiva? E a Associação de Pais de Valença, para estes casos, porque é que não toma nenhuma posição?
A Associação de Pais do Agrupamento, foi eleita em 25 de Outubro 07,
Lamentavelmente tive-mos conhecimento deste caso através deste artigo, ninguém contactou ou alertou esta Associação, porquê? Logo inteiramo-nos da real situação, contactando o Enc. de Educação, a escola e os organismos competentes, o caso será resolvido nos próximos dias. Mas esta situação como muitas outras que se encontram pelos pais, não é falta do M. Ed.foi autorizado o professor de apoio, mas os concursos são abertos e muitas das vezes não aparece concorrente, em causa factores de deslocação/económicos, ou por outras palavras “não compensa”.
Mas estas situações acontecem lamentavelmente nos dias de hoje, parece que tudo corre às mil maravilhas, há situações urgentes que aguardam resolução, mas por outro lado não estão para se incomodarem, isto acontece nos nossos dias! É urgente mudar certas mentalidades……….
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