quinta-feira, 18 de setembro de 2008

AGENDA 21

O QUE É A AGENDA 21 LOCAL?
“ Sucintamente pode dizer-se que uma Agenda 21 Local é um processo através do qual as autoridades locais trabalham em parceria com os vários sectores da comunidade na elaboração de um Plano de Acção de forma a implementar a sustentabilidade ao nível local. Trata-se de uma estratégia integrada, consistente, que procura o bem-estar social melhorando a qualidade do ambiente.
O termo deriva da Agenda 21, programa global para o desenvolvimento sustentável assinado na Conferência do Rio em 1992 (Nações Unidas). O capítulo 28 atribui ao poder local a responsabilidade de desenvolver uma plataforma de diálogo e criação de consensos para promover uma estratégia participada (Social) de sustentabilidade.”
http://pt.wikipedia.org/wiki/Agenda_21_local
O “VIA CRUCIS” DA AGENDA LOCAL 21 DE VALENÇA:
“Este plano de Acção de forma a implementar a sustentabilidade a nível local...” é mais um comprometimento ético de promoção no desenvolvimento humano e social sustentável por meio da dinamização, (capital humano e social) – preconizando a articulação e animação de redes sociais distribuídas e a democratização das relações na base da sociedade e no quotidiano do cidadão e o seu habitat.
Capital humano e social é o único recurso no desenvolvimento comprometido no Plano de acção das autoridades locais.
A conservação do espírito íntegro da Agenda 21, demonstra que certos conjuntos humanos (Câmaras Municipais de Portugal) conseguem criar ambientes favoráveis à boa governança, prosperidade Sustentável e à expansão de uma cultura cívica capaz de melhorar as suas condições de Identidade, Património, Experiências, Habilidades e Talentos.
A metodologia do desenvolvimento local por meio do investimento em capital humano social se baseia na ideia de que o capital humano social depende, fundamentalmente, de duas coisas: das redes sociais (que ligam horizontalmente pessoas-com-pessoas, ) e da democracia (na base da sociedade e no quotidiano do cidadão).
O chamado consenso, neste caso da Agenda 21, não é, um mecanismo artificial de deliberação ou de regulação de conflitos, usado para dar a impressão de que todos estão de acordo com as propostas que queremos que eles estejam. É o resultado de um processo emergente, aberto e livre. É por emergência que se formam redes, no ambito da Agenda 21 e não pela imergência de um ímpeto organizador, proveniente de Organizações hierárquica.
Uma hierarquia não pode construir uma rede. Se uma organização hierárquica ( Camâra Municipal, “ Val do Minho, “Adriminho” etc.,..) estiver convencida de que precisa articular uma rede – até mesmo para iniciar a transição do seu padrão de organização centralizado para um padrão distribuído – a primeira providência é dar autonomia a um grupo de pessoas que vão se organizar em rede para começar a tentar articular a rede desejada.. As pessoas que vão começar o trabalho, mesmo que já estejam sendo remuneradas por alguma outra função que desempenham em uma organização hierárquica, deveriam aderir voluntariamente ao projeto. Uma vez constituído esse grupo seminal ou genético da rede, a direção da organização hierárquica não pode mais tentar controlá-lo ou teleguiá-lo.
Esse é o passo fundante, necessário para começar a articular qualquer rede. Muitas organizações não querem se arriscar a dar esse passo, por medo de perderem o controle e é por isso que freqüentemente fracassam no seu intento de trabalhar com redes. Em alguns casos, os órgãos dirigentes de organizações hierárquicas querem compor um grupo inaugural apenas com pessoas de sua mais estrita confiança, infiltrando seus agentes para tentar controlar “por dentro” as redes que vão nascer e, também por isso, os seus esforços acabam igualmente fracassando.
De qualquer modo, as redes são oportunidades ótimas para quebrar o poder das burocracias do conhecimento. Na verdade para quebrar o poder de qualquer burocracia. ‘Quebrar’ talvez não seja a melhor palavra, pois se trata de desobstruir o que está entupido.
O clientelismo, juntamente com a centralização, o assistencialismo e o clima adversarial, são depredadores e exterminadores do Capital Humano Social. Assim, os programas de Capitalização dos Recursos Humanos, devem dispor de mecanismos que evitem a prática clientelista que passa por cima dos critérios universalmente adotados para a inserção dos participantes no programa.
QUESTÕES PARA UM DEBATE SOCIAL EM VALENÇA:
1 – O que impede o desenvolvimento desejado do Concelho de Valença?
1-a. A falta de recursos?.
2-b. A falta de vontade política dos governos?
3-c. A falta de responsabilidade dos líderes governamentais empresariais e sociais?
4-d. A falta de uma elite que tenha condições de desencadear um processo de indução ao desenvolvimento?
2 – Qual o papel das “boas práticas” como incentivo ao desenvolvimento local?
3 – Como deveríamos avaliar o trabalho de indução no desenvolvimento local?
4 – Como saber qual é a melhor metodologia de indução do desenvolvimento local?
5 – Qual o papel principal das metodologias de indução ao desenvolvimento local?
6 – Quais são os resultados imediatos e concretos do processo de indução ao desenvolvimento?
7 - Qual é o papel principal dos agentes de desenvolvimento?
8 - Qual a necessidade de montar uma rede de pessoas para implementar um projeto de desenvolvimento local?
UM AMIGO DE VALENÇA

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

"O Homem é um Animal Político" - Aristóteles

Sr. Santos, desculpe-me a frontalidade mas, a sua análise, peca por algum desconhecimento da realidade valenciana.

Saiba que, pela minha parte, as críticas que faço são baseadas em factos. A história ensina, não é uma mera narrativa de ocorrências!

Além disso, Sr. Santos acho que não deve ter lido o meu primeiro post. Se o tivesse feito, dar-se-ia conta que não tenho receio do Outlet. Tenho é receio da forma de pensar – mais fechada que a Fortaleza – dos senhores que regem os destinos de Valença. E posso dizer, por exemplo, que a forma como este assunto foi tratado é, no mínimo, “estranha”. Sabia, Sr. Santos que este Outlet tinha a sua implantação prevista para Valença? Assim como, o “Modelo”? Presumo que não (como vê, os meus receios são fundados…).

Já agora, para reiterar que não receio em nada este tipo de superfícies, digo-lhe que concordo consigo, quando diz que não advirá “cataclismo” algum para o comércio Valenciano. Antes pelo contrário. Bem vistas as coisas, até era preferível tê-lo deste lado – pois sempre acarretaria alguma “mais valia” para o concelho.

Em boa verdade, Sr. Santos, o lastimável desencontro entre “o que é” e “o que deveria ser “, não se deve apenas aos meus obsessivos personagens. Deve-se também ao conformismo, ao baixar de braços e à desmotivação de muitos de nós. Virar as costas à luta não faz parte do meu carácter. E, se Deus o permitir, nunca fará.

Para terminar, Sr. Santos, pode legitimamente, afirmar que “isto é política!” Claro que é! Sou frontal e não tenho receio de dizer o que penso. E quando penso que está mal, digo-o. Por muito que doa. Esta é a forma que eu encontro de defender o bem comum.

Política, na minha óptica, é “Realidade”, embora alguns a confundam com “Ficção”. Eu não. Eu vejo-a da forma antiga. Da forma como a via Platão e bem descrita na sua Polítea.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Cocas, o Sapo!









Clique na imagem para aumentar! O Cocas tem boca grande e fala demais!
Era melhor estar calado! 

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Sr. Joaquim, Muito Obrigado!

Exmo. Sr.,

 

Nós Direcção e Lojistas do Outlet Tui, vimos pela presente agradecer a V.Exa. o excelente trabalho na promoção desta mui excelsa e grandiosa superfície comercial.

Foi, sem sombra de dúvida, bem pensado da sua parte, dar visibilidade nacional através de um canal de televisão, ao nosso estabelecimento. Mais uma vez, Obrigado!

Diz-se, por aí, que V.Exa não tem capacidade para a miríade de cargos que ocupa. Boatos invejosos de quem anseia ser como V.Exa. Ter a sagacidade de raciocínio e a perspicácia de V.Exa. é pouco comum nos “comandantes” de hoje. A ralé não percebe. E V.Exa. faz muito bem em não explicar.

A inteligência dos “grandes homens” vê-se nas atitudes que tomam. E esta atitude foi uma demonstração clara e inequívoca da sua. Agora, percebemos porque se perpetua na presidência da organização que, sabiamente, criou. Ouvimos comentar que um grupelho de comerciantes não o apoia. Não percebemos porquê. Ideias como as suas são diamantes. Entendemos agora, porque está tão bem o comércio em Valença. 

Mas um espírito como o seu, não pode ficar amarrado a pequenezas. Tem que planar sobre algo maior. E ainda bem que o fez. Nós, mais uma vez, agradecemos.

Mui respeitosamente,

Os agradecidos 

P.S. Enviamos em aexo a esta missiva, fotos do nosso parque de estacionamento para, quando se desloquem até, Lisboa, mostrem ao vosso ídolo como querem os vossos.

P.S. Já agora, seguem também, os contactos dos arquitectos, engenheiros e firma construtora

domingo, 7 de setembro de 2008

Outlet In. Joaquim Out!

Copie este link para a barra de endereços do seu browser e veja a notícia onde aparece o SR. Joaquim.

http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=362043&tema=29

Foi uma inauguração com pompa, circunstância e… paletes, cimento, paramentos de madeira e terra. Muita terra. Assim, nestas condições lá foi abrindo o Outlet. Mas abriu. Sem licença, é certo. Sem as condições básicas de segurança, é verdade. Mas, lá esta. Imponente e cheio de remendos.

Daqui, deste lado, “nem ai nem ui”. Agradecemos, desde já, a “jogada de antecipação à Joaquim”. Antecipadamente, reuniu para saber o que fazer. Tomou verdadeiras medidas de “Presidente”. Pelo menos prometeu que as ia tomar. Não foi Sr. Joaquim? Relembro-lhe que, na sua “transparente” campanha eleitoral, afirmou que estava a estudar – termo maldito. Máscara de ineficácia – uma solução para minimizar o impacte que tal estrutura viria a causar no comércio de Valença. Ainda bem que o fez. E que bem feito, pois nós nem demos por nada. Percebemos, com o seu discurso fúnebre e de ocasião – onde nem o fato faltou – que não tem uma ideia, uma solução, um argumento que seja, para inverter a situação. A mim, desde sempre, me ensinaram a agir. Nunca a reagir. A si ensinaram-no a nada fazer, pois o que importa é aparecer. É o lugarzinho, não é? E depois sou eu que preciso de trampolins, Sr. Joaquim?

Deixemo-nos de coisas tristes. Iniciemos uma reviravolta e transformemos as ameaças em oportunidades – pergunte à sua “assessora de marketing”, ela deve saber o que é uma análise SWOT.

Assim, e para que os leitores não digam que eu só critico, que não contribuo com ideias, enumero, a seguir, algumas. (Sr. Joaquim, não me importo que as copie. Antes pelo contrário, ficaria satisfeito se, ao copiá-las, obtivesse um sucesso estrondoso).

  • Criar uma mensagem que transmita a ideia que Valença é um dos maiores Centros Comercias Abertos da Península. Onde a Moda é actual e sempre a Bom Preço – aqui, os únicos que vendem “velharias” são os antiquários!
  • Como comunicar esta mensagem:
    • Através de dois Outdoor, estrategicamente colocado, de forma, que, tanto espanhóis, como portugueses o vejam;
    • Distribuição maciça de flyers nos carros estacionados junto ao Outlet;
    • Autocarro publicitário que, ao mesmo tempo, sirva de transporte a horas definidas de pessoas entre o Outlet e Valença;

 Vejamos a coisa pelo lado positivo: há muita gente que ainda não conhece Valença (se calhar mais portugueses que espanhóis!). Não estará na hora de aproveitarmos a captação de clientes que Outlet irá fazer, em benefício próprio? Oportunismo? Sim. 

Valença pode ganhar nova vida com o Outlet, é tudo uma questão de atitude!

Eduardo Dantas – Atira a Pedra e Mostra a Mão!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

E o Diktat continua...

A falta de respeito, continua. Não se informa, não "se passa cavaco às tropas". É assim, a verdadeira democracia dos macambúzios que governam Valença. Ontem, dia 4 de Setembro, a propósito de obras de pequena monta, fechou-se o trânsito na fortaleza. Nem que fossem de grande monta, um aviso ficava bem. Mas não. Estes senhores reinam sozinhos. O feudo é deles. Esquecem-se que há empresas dentro da fortaleza. Fornecedores que, vindo de longe, “dão com o nariz na porta!”. Empresas de transportes que, com hora marcada, chegam e têm que dar meia volta e seguir para outro cliente. Assim não dá! Mas o pior de tudo é o arrepio que dá quem nos visita. As coisas não estão bem, os clientes rareiam e, ainda por cima, estes senhores esquecem-se das mais elementares regras de bom senso. Imprimir “meia dúzia” de páginas A4 alertando que no dia seguinte o trânsito estaria condicionado, custava assim tanto? Se não foi por falta de “alembradura”, tudo me leva a pensar que foi mais uma estranha coincidência: no dia da inauguração (?) do Outlet Tui, quisemos dar uma ajudinha para que os “coitadinhos” não sofressem de concorrência desleal…

Bem gostaria eu de criticar pela positiva. Mas, por favor, tentem dar-me motivos! Será que é assim tão difícil?

Eduardo Dantas – Atira a Pedra e Mostra a Mão! 

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Amigo é quem diz bem, quem não diz… Não é D. Marisa?

Cara concidadã,

 

Antes de mais, queira saber que nós, neste Blog, nem sempre criticamos pela negativa. Entendo, no entanto, que gostaria que apenas o fizéssemos pela positiva. Ficaríamos melhor na fotografia, bem sei. Mas esse não é o objectivo. Não somos o pasquim de serviço do status quo vigente. O nosso fito é pôr o dedo na ferida. E como existem bastantes, ouvem-se muitos gemidos. Alguns gritos, até.

 

Debrucemo-nos sobre o teor das suas, pouco isentas, afirmações.

A primeira, a Universidade não existe! O que existe é um pólo do Instituto Superior de Viana do Castelo. Convenhamos que não é a mesma coisa, pois não? Um Instituto é um Instituto, uma Universidade é uma Universidade. Mas o cerne da questão não se põe no estatuto do estabelecimento. Põe-se antes, na interligação entre este e o meio valenciano. Que – aqui entre nós – resume-se ao apoio que a nossa autarquia dá, aquando das festas académicas. Não concorda? Se não, pergunte-se quando é que alguma vez viu, ouviu ou sentiu a presença dos alunos no ambiente valenciano. Viu ou leu relatórios sobre o estado actual do Turismo, Comércio ou Indústria em Valença feitos pela Escola a pedido de quem rege os destinos de Valença? Viu ou leu algum estudo sobre a população (mercado?) que Valença possui? Eu não! Se conhecer, diga-me. Num acto de contrição público, pedirei desculpas neste blog!

 

A segunda, o Comércio? Que comércio? Aquele que, autarcas míopes, a pouco e pouco querem destruir? Sejamos razoáveis! Quando convém, falam do comércio, mas, na grande maioria das vezes, olham-no com sobranceria tacanha. O comércio valenciano pouco, ou nada, deve a estes senhores. Antes pelo contrário. Se a conjuntura é má, os senhores que, devotamente, enaltece, nada fazem. Aparecem, de vez em quando, a debitar meia dúzia de trivialidades e…já está “acabamos de fazer de conta que nos importamos muito”. D. Marisa, o comércio valenciano não é referência. Já foi. Culpa própria? Também, contudo, a classe política local também não ajuda. Em nada. Nem câmara, nem oposição (que não existe!).

 

Na área da saúde, D. Marisa, presumo que a partir de agora só pode ficar doente, nas horas impostas pelo diktat. Deus nos livre de, nas horas em que não há urgências, termos uma urgência! Acha isto razoável? Eu não. E, já agora, compararmo-nos com quem tem pouco também não é. O serviço de urgências em Valença não foi compinças tratado. Foi com tenazes e colheres de pedreiro. No timing em que não há urgências vamos ficar nas mãos do INEM. Um Instituto onde reina todo o tipo de compadrio e de favores. Uma agência de emprego ao serviço do establishment. Gente que, sem formação, brinca aos cuidados básicos de saúde – salvo raras e honrosas excepções. Obrigadinho pela “dica da semana”, D. Marisa!

 

Quanto à zona industrial estar a “evoluir significativamente”, deve precisar. Evoluir de zero para um, é significativo. É um aumento de 100%.

D. Marisa vá, pelo seu pé (e não pelo dos outros), até à zona industrial. Vá e fale com os industriais que lá estão. Vá e, depois, conte-nos o que ouviu. Aceita o repto?

 

Para terminar, D. Marisa, quero, com sinceridade, louvar a sua coragem para, contrariamente a gente de tíbio carácter, não se ter escondido atrás do anonimato. Bem-haja!